03/12/2011

Dá-me a tua mão.

Dá-me a tua mão.




Deixa que a minha solidão

prolongue mais a tua

— para aqui os dois de mãos dadas

nas noites estreladas,

a ver os fantasmas a dançar na lua.



Dá-me a tua mão, companheira,

até o Abismo da Ternura Derradeira.



José Gomes Ferreira, in “Poeta Militante I”



Nenhum comentário:

Postar um comentário