28/12/2011

Conversa sobre uma gueixa

Na verdade isso se deve a madrugada insone vendo o filme “memórias de uma gueixa”.


Como nossa cultura ocidental fica muito distante e acreditamos de uma forma meio distorcida sobre a figura da gueixa, posso ficar aqui dialogando sem chegar a lugar nenhum, por isso resolvi fazer a pergunta diretamente a alguém que pode elucidar um pouco disso pra mim.

Se isso aqui fosse um jornal, chamaríamos o nosso correspondente local, para poder falar sobre o assunto, mas como ela já se diz tímida no trato com o teclado japonês, eu vou fazer as letras e ela o conto. rs.



Algumas informações são de cunho informativo e outra sobre um olhar de uma brasileira no oriente.



“Mas para se tornar uma gueixa são necessários anos de estudo, afinal elas tem que saber conversar sobre diversos assuntos com homens importantes, precisam aprender a cantar, dançar, tocar o shamisen que e um instrumento de corda! Fora saber como servir sake, chá e outras coisas! Para você ter uma idéia, servir sake exige saber a posição correta das mãos e inclinação do copo! O chá, também tem a maneira correta de colocar o pó, misturar, servir! E conforme a posição social do cliente, a formalidade e ainda maior!

Os japoneses são muito educados, cheios de formalidade e hierarquia! As palavras que eu uso para falar com um superior devem ser sempre polidas, diferente das que se usa para falar com alguém de mesmo nível!” – correspondente local.



Agora um momento pesquisa:  http://www.culturajaponesa.com.br/htm/gueixa.html



O que mais chama a atenção nas gueixas, entretanto, é a beleza de seus gestos e seu modo de falar. Cada movimento delas é estudado para ser estético e parecer delicado. Espontaneidade não é uma característica de uma maiko.

Um dos talentos de uma gueixa é transformar o trivial em arte.



Na prática, poucos ocidentais, e mesmo japoneses, têm efetivamente contato com uma gueixa. Em público, elas só aparecem em poucas ocasiões, como no Jidai Matsuri (Festival das Eras), e na temporada de danças tradicionais Kamogawa Odori (Danças do Rio Kamo) que ocorrem em outubro, em Kyoto. Fora tais ocasiões, alguns sortudos turistas conseguem vê-las andando pelas ruas, nas raras ocasiões em que elas saem para ter aulas de dança, shamisen (cítara de três cordas tradicional) ou ikebana (arranjo floral), ou a caminho de um restaurante para entreter algum empresário ansioso em impressionar seus convidados. Ser servido ou entretido por uma gueixa, mesmo entre os japoneses, é privilégio de poucos.



“Momento cultura”

Taí, com todos os contos que já li, ainda não vi nenhum que retratasse o universo das mulheres orientais.

Um comentário:

  1. Nao e que voce colocou minhas palavras ao pe da letra!rs
    Correspondente local, to podendo!rs
    Mocinha,assim voce me mata de vergonha!

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