31/01/2013

Música e Sedução - XVI





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E foi o que Vanessa fez, foi se aproximando de onde ela estava e se colocou bem a sua frente, e viu quando ela focou em seus olhos, sentiu-se mergulhar naquele verde e pode ver que era uma mulher linda, tinhas os lábios prontos para ser beijada.
Então começou a dançar na frente dela, provocando a outra que estava atrás e dava mostras de que não estava gostando nada disso. Nem se importou, mexia o corpo na cadencia da musica e ela não parava de olha-la.
Foi tentar uma aproximação mais direta deixando claro para outra que aquela mulher seria sua.
E foi segurando na nuca dela puxando ela pra si, quando sentiu sua face arder, tomada pelo susto demorou a cair em si e constatar que acabara de levar um tapa.
- ficou louca – disse gritando
-não, mas não lhe dei permissão para tentar me beijar – Juliana disse apenas.
- como não se estava dançando desse jeito – respondeu.
- o mal de tipos como você e achar que pode chegar e ir pegando – Juliana disse.
- e o que aquela outra estava fazendo? – tentou argumentar
- dançando, além do que, ela não é uma estranha e sim minha ex-mulher.
Vanessa não estava acreditando, estava levando uma descompostura no meio da boate só porque tentou beijar aquela mulher. E como ainda poderia dançar daquele jeito com a ex.
Depois de pagar por esse vexame simplesmente saiu dali pisando duro e voltou para seu lugar.
Assim que viu Rebeca aos beijos resolveu que não ficaria sobrando, colocou a mão no ombro dela.
- que tal uma diversão a três? – sugeriu a Rebeca.
- hum, a morena não gostou da sua proposta. – riu Rebeca
- vai te ferrar – disse e já ia saindo.
Mas foi segura por Rebeca.
- eu não disse que não iríamos, só quis te provocar. – segurou na mão da menina e seguiram Vanessa.
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Juliana já tinha bebido um pouco, mas soube exatamente quando Cristina colou nela, afinal, depois de anos juntas não era difícil reconhecer o perfume e o toque de sua ex, ainda mais que aquele era um costume durante o casamento, sempre que saiam para dançar.
Ao ver a intenção da loira a sua frente não pensou duas vezes, a única vez que beijou uma total estranha na noite foi quando conheceu Amanda, agora estava ali, tentando exorcizar aqueles momentos, quando tudo o que ela queria era estar novamente naqueles braços.
Saiu da pista e foi para o bar.

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De onde estava Cristina esta olhando o movimento da sua ex, ela estava solta como quando a conheceu. Tinha visto o Carlos com uma mulher e parecia não estar preocupado com Juliana, conhecia a amizade dos dois, muitas vezes brigou com ela por isso.
E depois do que viu fazer com aquela loira não seria o melhor momento de uma reaproximação, quem sabe fosse fazer uma visita para ela na clinica.
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De volta em casa, Amanda resolveu tirar aquelas roupas molhada, comer algo e dormir, amanhã seria um novo dia e começaria a lutar por seu futuro.
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Num motel qualquer Vanessa estava praticamente a mercê das duas mulheres, gostava de variar, mas aquela noite prometia, conhecia Rebeca e sabia que ela sabia dar prazer a uma mulher.
Sentiu quando ela veio por trás dela segurou seu cabelo e começou a mordê-la e passar a mão pelo seu corpo, tocava seus seios apertando gostoso, enquanto rebolava para ela, sentia aquele corpo nu atrás do seu, enquanto beijava a menina que parecia conhecer muito bem aquele jogo.
A tocava, beijando seus lábios, descendo por seu corpo, mordendo seus seios, provocando, chupando, só conseguia ouvir seus gemidos à medida que avançava sobre ela.
Sentiu quando Rebeca começou a toca-la por trás, mordendo e a penetrando bem gostoso, sentia as pernas tremerem a cada estocada dela, enquanto já estava toda molhada em cima do corpo daquela morena, tocou seus sexos enquanto deixava Rebeca comandar o vai e vem gostoso que ela fazia agora o ritmo do seu rebolado era outro, sentiu a morena tocando seu clitóris, assim que colocou seu sexo no dela, agora ela rebolava para as duas, gemendo a cada penetração da Rebeca, enquanto seu clitóris era acariciado, apertando, sentia um prazer indescritível toda vez que sentia Rebeca entrando na sua buceta de forma tão intensa e prazerosa, sentia seu corpo tremendo antecipando uma explosão de gozo que não iria demorar, sentia seu corpo todo vibrar, quando achou que perderia completamente os sentidos, sentiu Rebeca colocando a língua dentro dela, chupando bem gostoso, mexendo com sua língua ela conseguia alcançar lugares intocados, numa forma ritmada ela a fazia rebolar cada vez mais rápido, subindo e descendo naquela língua à medida que a outra acariciava seu clitóris, arranca gritos de prazer, pois gemidos eram insuficientes para expressar tamanho prazer, até que não conseguiu mais segurar, sentiu o gozo chegar de forma explosiva e intensa, todo seu corpo tremia enquanto caia sobre o corpo da morena, sua respiração estava arfante, tentava controlar os tremores que a tomava, mas estava satisfeita.
Rebeca a olhava e sorriu antes de beijá-la e partir em direção a sua companheira, gostava da forma como Vanessa se entregava, nada como fazer sexo com uma mulher como ela, mas gostava mesmo da tranquilidade que tinha com sua pequena, o carinho que tinha em cada toque.
Vanessa ficou de lado apenas olhando a troca de beijos, o carinho com o qual tocava sua pequena, deixando-a mais excitada, mas não queria se distrair, só queria amar aquela menina que lhe dava tanto.


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http://www.youtube.com/watch?v=x0cjb84760A

30/01/2013

Música e Sedução - XV





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Fugas a parte, Amanda daria um jeito na sua vida, nem que para isso tivesse que começar de novo.
Se Vanessa achava que faria de sua vida um inferno estava redondamente enganada.
Pensando assim tomou a decisão de conversar com seu ex-sogro sobre a possibilidade de uma filial do escritório.
Idea essa que já tinha sido cogitada, mas não foi levada a frente, pois não sabiam quem assumiria o outro escritório.
Realmente aquele banho de mar havia operado milagre em seu estado de espírito.
Lutaria por Juliana, mesmo que ainda não soubesse exatamente como faria.
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Juliana já estava quase terminando sua produção quando Carlos chegou.
Deixou a porta aberta para que ele entrasse e ficasse a vontade.
Do quarto ouviu quando ele gentilmente perguntou se iria demorar.
Ao invés de responder, preferiu fazer o ultimo retoque na maquiagem e descer.
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Carlos estava se servindo de uma bebida quando ouviu os passos de Juliana e se voltou para as escadas e se depara com uma mulher pronta para ser atacada ou atacar, tudo iria depender do que era iria querer.
- assim que eu gosto – ele disse indo ao encontro de Juliana
- obrigada, como não disse aonde iríamos espero que esteja bom – apenas disse.
- belíssima – do jeito galanteador dele perguntou – tem certeza que não tenho chances com você?
Ela deu uma risada gostosa, deu um beijo em seu rosto e disse:
- infelizmente, mas quem sabe não encontre a pessoa certa esta noite.
- vamos ver, espero que essa noite tudo dê certo, vamos – disse já colocando ela a sua frente.
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O lugar estava lotado, assim que cruzou a entrada reconheceu alguns rostos, comprimento algumas pessoas e seguiu em frente.
Como era uma frequentadora assídua já tinha seu local garantido, ficou um tempo na murada para ver o movimento na pista, os mesmo rostos, parecia que nada diferente acontecia, até que sentiu uma mão tocar sua cintura.
- oi gata, bom te ver - disse a estranha.
Vanessa olhou para sua interlocutora e sorriu.
- como vai Beca – disse dando dois beijinhos.
- agora muito melhor – disse ainda com a mão na cintura de Vanessa, olhou em volta e perguntou – sozinha?
- sim, resolvi sair para espairecer – apenas disse.
- Bom saber, vem para minha mesa estou com algumas amigas. – já disse puxando a mão de Vanessa
Bem, uma coisa era certa, não esperava ser laçada logo de cara ainda mais por Rebeca que já tinha sido uma das mulheres que costumava ficar quando saia na noite. Nunca havia mentido sobre ser casada.
Foi apresentada a duas amigas que faziam um casal e outra mulher que poderia muito bem estar com Rebeca, já que ela lhe deu uma olhada nada camarada.
-por que andou sumida querida? – Rebeca perguntou
- muito trabalho e também estava fora, mas e você o que tem feito? – devolveu a pergunta
- hum, apenas me divertindo – disse isso segurando a mão da mulher ao seu lado.
Vanessa apenas olhou para mulher, até que ela era bonita, mais nova diferente das mulheres que costumava ficar, mas deliciosamente gostosa.
Se Rebeca quisesse dividir a mulher, não se faria de rogada, aproveitaria a noite da melhor maneira e assim seguiram conversando.
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Carlos e Juliana chegaram já era quase meia noite, eles aproveitaram para jantar antes de esticarem a noite para uma boate, pelo visto o Carlos estava louco para dançar e para isso acabaram numa casa bem alternativa.
- tem certeza de que quer se colocar a prova meu amigo? – perguntou Juliana sorrido.
- qualquer coisa eu digo que é minha namorada – devolveu ele rindo
O lugar estava simplesmente lotado, as pessoas se acotovelavam para chegar ao bar. E por onde eles passavam algumas pessoas viravam a cabeça para ver o casal que acabava de chegar.
- é parece que você só sai daqui solteira se desejar.
- vamos dançar não estou procurando nada – disse já indo para a pista.
Começaram a dançar juntos, mas não demorou muito e foram separados pela multidão, foi quando Juliana sentiu um corpo colar ao seu.
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De onde estava Vanessa avistou uma das mulheres mais lindas, ela estava num vestido decotado nas costas e um salto de fazer inveja, ela estava na pista e uma mulher dançava atrás dela, ela se requebrava com uma sensualidade, levantando os braços sobre a cabeça enquanto a outra percorria suas formas numa dança de dar tesão em quem estivesse prestando atenção assim como ela.
Ela levantava o cabelo deixando a nuca à mostra enquanto a outra mulher vinha por trás e beijava sua nunca, então ela se virou e pode vê-la melhor, se já estava babando por aquela mulher, agora não seria diferente, começou a se mover em direção à pista quando foi interceptada por Rebeca.
- aonde vai?
- para a pista – disse se desvencilhando de Rebeca.

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28/01/2013

Música e Sedução - XIV




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Juliana trabalhou a manhã toda no hospital e depois foi para a clinica, sabia que não poderia protelar a conversa com Carlos. Assim que cruzou o batente da porta ele estava de pé ao lado da recepcionista.
Assim que seus olhares se encontraram ela soube que mais uma vez ele seria seu porto, seu irmão.
- bom dia Dra. Juliana. – disse ele
- bom dia Carlos, bom dia Rose – cumprimentou a secretaria também.
- preparada para nossa reunião?
- sim, vou até meu consultório e o procuro em sua sala.
- ok – respondeu e a viu seguir seu caminho.
Sabia que ela estava bancando a forte, mas uma hora toda aquela dor viria à tona. E quando viesse estaria ali para ela.
Colocou sua bolsa sobre a mesa e respirou fundo, precisava desse momento para criar coragem e enfrentar seu amigo.
Depois de alguns minutos rumou para o consultório de Carlos.
Ele já estava lá sentado e olhando alguns papeis.
- sente-se Jú, depois que decidir alguns pontos importantes para a clinica e não pense que não tocarei no assunto que a aflige, pois seria ingenuidade sua.
Ela o olhou e sorriu, ele jamais deixaria de tocar no bendito assunto.
Depois de duas horas conversando só sobre assuntos de trabalho eles deram por encerrado o expediente.
- e então, que tal conversarmos agora? – perguntou Carlos.
- o que quer saber?
- quem é a mulher que fez isso em seu olhar – disse de chofre.
- apenas uma mulher que conheci na noite – disse
- corta essa Juliana, se fosse apenas um caso você não ficaria assim, parece um cachorro que caiu da mudança.
- hum, boa definição. – disse. – ok, eu a conheci naquela boate, fizemos amor, alias eu fiz, ela queria apenas sexo.
- continue.
- o que quer saber que já não tenha deduzido Sherlock Holmes? – perguntou sarcástica.
- quero saber se terei que ir atrás dela – ele disse simplesmente.
-não, nos já encerramos esse episódio e vou seguir em frente. – informou a ele.
- ótimo, então eu te quero linda que vou te apresentar a uma amiga - ele disse, sabendo que ela não iria.
- negativo, irei para minha casa.
- para que, vai ficar em casa lambendo a ferida? – argumentou ele
- apenas quero ficar sozinha –
- não mesmo, passo para apanha-la às 22 horas, esteja pronta e linda, sei que não tem plantão amanhã, portanto nada de desculpas.
- Carlos – ainda tentou argumentar.
- fora, vá para casa se arrumar. – ele literalmente a colocou para fora.
De novo ela voltou a sua sala, pegou suas coisas e foi para casa, conhecendo o amigo do jeito que conhecia ele não a deixaria passar aquela noite em casa, só que não queria conhecer ninguém.
De certa forma sabia que Carlos estava certo só que não estava disposta a admitir isso. Mas faria o possível para se divertir aquela noite e esquecer um pouco sua tristeza
Foi para casa e tomou um banho demorado, já tinha colocado a roupa que usaria aquela noite, só esperava que não fosse demais, afinal não sabia para onde iria.

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Daria um tempo para que Amanda voltasse para ela, afinal era sempre assim que as coisas aconteciam. Eram namoradas e todo relacionamento tinha brigas, mas não abriria mão dela para outra mulher.
Talvez fosse melhor se divertir e deixar a poeira sentar, não iria ficar pelos cantos chorando e muito menos ficar de braços cruzados.
Iria sair espairecer encontrar com amigos e depois pensaria em como agir, afinal elas tinham um escritório e isso não iria se dissolver da noite para o dia, ainda estariam presas uma a outra, mesmo que através dos negócios.
Acabou indo para o quarto, queria ficar gostosa e deixar quem a visse com vontade de experimentar.
Afinal, nunca fora dada a monogamia, adorava experimentar, pena que Amanda fosse tão ultrapassada, afinal quantas amigas suas mantinham uma relação aberta em prol de um casamento mais duradouro.

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http://www.youtube.com/watch?v=oBNffYJ0Csg

27/01/2013

Fogo que Arde




Fogo que arde em mim

Consumindo-me

Fazendo-me desejar

O encontro de nossos corpos

Querendo

Antecipando o toque de seus lábios

De suas mãos me percorrendo.

Sei que essa noite serei sua

Por vontade,

Por escolha e querer

Que minha alma

Se junte a sua

E sejamos uma.

Na entrega

Nos sonhos

No futuro

Ainda que obscuro

E incerto.

Seja apenas o inicio

De uma estória

De um romance

Quem dirá de um futuro.

26/01/2013

PRESENÇA CONSTANTE


Você, por quem procurei mesmo sem saber,

A quem desejei por tantas noites insones

E que muitas vezes acreditei não existir

E em tantas outras imaginei muito distante!

Por muitas vezes desisti de você

Mesmo sem saber onde encontra-la

Ou se um dia me encontrarias!

Agora que te conheço, que sabes de mim!

Que sei onde encontra-la

Que estás comigo em todos os minutos do meu dia

Em cada segundo de solidão de minhas noites

Que mesmo ao dizer-me boa noite

Permaneces comigo...

Vejo que és muito mais do que eu esperava

Do que acreditei!

Aos poucos me conquistasse,

Ou teria sido de imediato

E eu que insistia em não ver em não querer...




Música e Sedução - XIII




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A noite foi um tormento, mas precisava voltar a sua rotina, trabalhar seria o ideal no momento.
Tomou um banho demorado e se arrumou toda para ir ao hospital.
Sabia que teria que teria que conversar com Carlos mais tarde, afinal ele a conhecia melhor que ninguém.
Depois do fim de seu casamento ele havia sido seu único porto, agora se via de novo envolvida por alguém que não sabia respeitar os sentimentos de outras pessoas.
Ao lembrar-se de Amanda, sentiu o ar lhe faltar, ainda tinha o gosto daquela mulher em seus lábios e não conseguia esquecer o encaixe perfeito entre elas.
Mas não queria outra mulher como Cristina, preferia se dedicar a sua carreira e deixar sua vida pessoal parada como estava até ir aquela boate.
......

Amanda estava cansada, sua conversa com Vanessa a tinha esgotado mais do que imaginara.
Ainda tinha vontade de procurar por Juliana, mas onde, não havia sinal dela nem sabia por onde começar. Seu único ponto era a boate, mas duvidava que a encontrasse ali.
Mesmo que demorasse iria encontra-la e provar que aquele encontro não tinha sido casual e muito menos que tinha costume de enganar as pessoas.
Acabou entrando no mar com roupa e tudo, queria afastar toda aquela angustia que tomava conta do seu ser, se a água tinha o poder de transformar poderia começar.
Seus passos eram incertos à medida que saia da água, as roupas pesadas dificultavam seus passos, acabou se jogando na areia e ficou ali, sem rumo.
Nunca tinha sido assim, lembrava-se quando conhecera Vanessa e a força que tinha, mas aquela mulher foi capaz de minar sua autoestima, seu poder dar a volta por cima, sentia-se um animal indefeso a mercê de uma mulher que se mostrou ser mais que uma mulher bonita.
Ela nunca tinha sido uma mulher de ficar parada esperando as coisas acontecerem, e quando conheceu Juliana sentiu nascer dentro de si à esperança de voltar a ser a boa e velha Amanda, que sabia o que queria e corria atrás para conseguir.
Isso agora só era feito nos negócios, quanto a sua vida pessoal, estava um caos.
......
Então se lembrou de quando passou a fugir das coisas.
Era seu aniversario de casamento com Vanessa, dois anos juntas. Havia preparado uma surpresa aquele ano, contou com a ajuda de alguns amigos.
A pegaria no escritório e a levaria para a casa que havia comprado, lá tinha um jantar preparado para as duas e depois partiriam para um final de semana num lugar paradisíaco.
Como sabia que Vanessa iria trabalhar até mais tarde num caso grande do escritório sabia muito bem onde encontra-la.
Chegou aos escritórios e pode ver pela recepção que a única luz acessa vinha do escritório de Vanessa, ao se aproximar ouvir barulho, na verdade gemidos e a voz inconfundível da sua mulher.
Ao abrir a porta a viu sentada sobre a mesa, completamente nua com a cabeça jogada para trás gemendo enquanto uma mulher estava metida entre suas pernas, fazendo a delirar de desejo. Não conseguia mover, sua mão estava na maçaneta e suas pernas não conseguiam tira-la dali. Até que algo chamou a atenção delas, a mulher que estava com sua esposa foi a primeira e me ver e cutucou Vanessa que disse:
- não para, quero gozar gostoso na sua boca linda.
Como não obteve resposta ela ia falar com a mulher quando me viu, seus olhos no inicio demonstraram surpresa, mas suas palavras foram como uma faca enfiando em seu peito.
- por que não se junta a nós, seria um ótimo presente de aniversario.
Diante daquela cena grotesca o nojo que sentia de si mesma, tudo parecia vazio, de tudo que conhecia de Vanessa jamais pensou que ela fosse capaz de agir daquele jeito, e o pior que parecia que não estava em seu juízo perfeito, isso se ela tinha algum.
Deu as costas a elas e saiu dali, depois daquele dia parecia que tinha adquirido um gosto por fugir.

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 http://www.youtube.com/watch?v=6eln48BCELk

25/01/2013

Sexta, Feriado ou Amor!


Sexta, Feriado ou Amor!


Isso para alguns é sinônimo de alforria, fato!

Quem não começa a segunda já pensando na sexta, se bem que janeiro começa e pensamos em fevereiro e carnaval.

Então podemos dizer que nossa vida gira em torno desses momentos que são marcados no calendário em letras vermelhas ou simplesmente naqueles que fazem parte de nossas vidas.

Aniversários, (família, namoro, casamento ou qualquer data que seja significativa para nós), na minha cidade o 13 de junho é um marco, pois é dia de Santo Antonio, (dizem: que é o Santo Casamenteiro) então já viram como nesse dia as igrejas ficam, simpatia de tudo que é jeito.

Para aquelas pessoas que desejam um namoro pensem com cuidado, visualizem o que querem e faça o seu pedido e ore, mas tenham fé, vai que suas preces não sejam respondidas de imediato ou que venha alguém que não é exatamente como seu pedido, por isso tomem cuidado com os pedidos.

Já fiz isso e falo por causa própria, hoje nem peço nada, vai que ele me ouve de novo (brincadeira), isso tudo na verdade foi uma forma de brincar um pouco com as datas e o namoro, já que meu cupido se retirou dessa função. Uma pena já que ela esta indo direitinho, só que arrumou uma protegida muito... Não sei o que posso atribuir a minha pessoa.

Então é assim, o amor ele surge de onde menos esperamos nos faz feliz ou triste, faz com queiramos comemorar cada dia, cada momento importante, escolhemos a musica certa e seguimos em frente, por isso sempre falamos que encontramos a tampa certa para nossa panela (continue vendo as panelas como utensílio, isso aqui é só um ditado popular).

A NET às vezes é uma via assim, nós trás alguém que fará parte de nossas vidas, depende de como escolhemos essa parceria, é o mesmo que a vida real um jogo de azar, precisamos nos deixar disposto a conhecer e ser conhecido. O que noto é que algumas pessoas não se permitem a isso.
Existe sempre uma estória, um fato novo, algo que não é dito e quando você vê você percebe que esta falando com alguém que não é real, mas um produto imaginado. Quem freqüenta os Chat, já devem ter percebido isso, algumas pessoas não são quem dizem, e elas não mantêm uma conversa por muito tempo.

Se esta realmente a fim de encontrar alguém, então se permita a isso, sem medo e falsas promessas, são legais esses encontros, esse sentimento vale a pena ser dividido com alguém que faça valer a pena.

Aproveitem os meios, carnaval, sempre existem amores de carnaval, como de NET e de simpatia..(Santo Antônio, virada do ano a lista é grande) RS.

Apenas sejam felizes e amem muito.

24/01/2013

Música e Sedução - XII




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Amanda assim que saiu da casa de Vanessa pegou o carro e ficou andando de um lado para o outro, seus pensamentos estavam a mil.
Sabia que Vanessa não deixaria que a situação ficasse daquele jeito, já que ela não admitia perder nada para ninguém, quem dirá alguém que ela imaginava que ficaria atrelada a ela para o resto da vida.
À medida que avançava pelas ruas, seus pensamentos voltaram para Juliana. Ainda podia ver as lagrimas descendo e a tristeza que se instalara naquele belo olhar. O pior que não sabia como iria encontra-la, já que ela deixou claro que precisava de tempo para pensar.
Socou o volante do carro e deixou que toda sua raiva viesse à tona, mais uma vez Vanessa era um entrave em sua vida.
Lembrava-se da ultima briga.
Quando Vanessa cismou que ela estava de caso com uma advogada de um dos casos que estava envolvida, o disparate foi tão grande que ela a acusou de estar privilegiando a outra parte.
A briga foi tão feia que ela não teve outra escolha a não ser participar ao Dr. Rogério, pai de Vanessa sobre as acusações da filha. Depois de explicar toda situação ele apenas disse:
- amo minha filha Amanda, mas tenho pena de você.
Olhei para meu sogro e fiquei abismada com aquelas palavras.
- Dr. Rogério – apenas disse.
- Amanda, minha filha tem o mesmo gênio da mãe e não foi fácil o casamento, só consegui paz, quando infelizmente minha esposa faleceu.
Não conheci a mãe de Vanessa e ela dificilmente falava sobre a mãe, pensei que a morte fosse algo trágico, mas não. Talvez seja pelo temperamento de Vanessa que ela não conseguia falar sobre a mãe.
- o que posso te aconselhar e que se a ame, releve seu temperamento, mas se achar que essa relação não dá mais, então saia agora antes que ela consiga acabar com sua vida. – disse ele
- como pode dizer isso sobre sua filha? – perguntei.
- porque conheço Vanessa, eu a eduquei e errei muito, tentando suprir a falta da mãe. Por isso digo, seja feliz, mesmo que sua felicidade não seja ao lado dela.
E agora tinha que concordar, Vanessa realmente começou a seguir seus passos, às vezes ela sabia onde e com quem estava, sem que fosse preciso dizer. Quando elas começaram a brigar, tudo começou a sair, as ofensas se tornaram frequentes em cada discussão.
Parou o carro em frente à praia e ficou olhando o mar, as ondas pareciam fazer coro a seus sentimentos conflitantes.
O vento batia em seus cabelos e a brisa salgada beijava sua face. E a única coisa que desejava era estar ao lado de Juliana, saber como ela estava.

.......

Juliana passou o dia deitada, suas lagrimas foram à única companhia para aquela noite.
O dia estava amanhecendo quando finalmente conseguiu dormir. Só que não demorou muito e foi despertada pelo barulho do seu celular.
Ao olhar no visor viu que era o Carlos, seu amigo desde os tempos de faculdade e sócio na clinica de cardiologia.
- alo – disse.
- oi minha gata, posso saber por que ainda não esta aqui? – perguntou ele
- não tenho clientes para hoje, prometi que iria na parte da tarde para nossa reunião. – disse
- então porque essa vozinha triste, já que esta em casa? – perguntou ele
Não adiantava esconder nada de Carlos, ele a conhecia muito bem. Era seu amigo confidente, toda vez que tinha algo ele era o primeiro, a saber.
- ah, Carlos eu queria ficar em casa, se pudéssemos marcar essa reunião para outro dia. – disse ela.
- o que aconteceu gata – perguntou
- conversamos outra hora, hoje ainda não consigo falar sobre isso.
- ....
- ok. Beijos até amanhã. – disse ao desligar o telefone.
......

Carlos ficou sentado em sua sala ainda olhando para o telefone, havia acabado de falar com Juliana e sabia que a amiga não estava bem.
Sabia que não iria adiantar ficar insistindo, pois quando ela teimava em não falar o que estava acontecendo nada aconteceria.
Mas amanhã iria conversar com ela para saber o que estava acontecendo, já tinha tempo que não avia assim tão pra baixo.
Desde o final do casamento dela com Cristina que ela não ficava daquele jeito.
......

Juliana estava triste, levantou e foi preparar alguma coisa para comer.
.......


Após a saída de Amanda, Vanessa começou mais um de seus rompantes, tudo que poderia ser lançado se espatifou nas paredes.
Depois de promover essa quebradeira na casa ela se deixou cair no chão é chorou, sabia que havia errado em toda sua relação com Juliana, acreditou piamente que a menina humilde seria sempre a mesma, que ela não iria crescer e se tornar independente e senhora de si, como uma grande advogada.
Segurando o ultimo copo sobrevivente, ela deixou o liquido queimar sua garganta e as lembranças vieram à tona.
Quando cruzou pela primeira vez com ela pelos corredores do fórum.
Ela estava saindo de uma audiência quando ouviu aquela voz, levemente rouca.
A troca de olhares entre elas foi algo forte, ela se deixou levar por aqueles olhos negros e acabou deixando seu interlocutor sem qualquer resposta a suas indagações.
Ela falava com outra pessoa, mas seu olhar sempre recaia sobre ela e aquela voz estava causando certo desconforto, não ruim, mas excitante.
Quando ela passou por ela pode avaliar melhor aquela mulher, alta de porte atlético, cabelos preços num rabo de cavalo, vestida num terninho com corte simples, mas extremamente sensual e que perfume.
Depois daquele dia a procurava pelos corredores na expectativa de voltar a vê-la.
A chuva caia torrencialmente na cidade, assim que colocou os pés no fórum, teve que passar a mão pelas roupas tentando tirar o excesso de água.
Foi quando ouviu.
- parece que foi pega de surpresa doutora.
Assim que levantou o olhar cruzou com aqueles olhos tão negros.
- sim, não esperava que fosse chover tanto.
Viu quando os lábios dela se curvaram num sorriso.
- realmente, deixe que eu segure sua pasta, assim pode tentar se secar melhor.
- obrigada... – disse na tentativa de descobrir o nome dela.
- Amanda, Dra. Vanessa. – respondeu pegando a pasta da outra.
- como sabe meu nome? – quis saber Vanessa
- simples, eu perguntei.
Silêncio.
- entendo, obrigada por segurar minha pasta. – disse
- de nada, tenho uma audiência agora, poderíamos tomar um café mais tarde, assim você quebra o frio das roupas molhadas.
- claro, sairei mais tarde.
- certo, nos vemos então. Tenha um bom inicio de tarde doutora.
- obrigada, para você também. – disse Vanessa
Que ficou ali admirando aquela mulher saindo.
Talvez estivesse realmente intrigada com aquela mulher, mas algo chamava sua atenção.
Amanda já a tinha visto no fórum e sabia exatamente de quem se tratava, assim como já ouvir alguns cochichos relacionados à Dra. Vanessa Cervantes, loira, não muito alta, mas tinha presença, não era uma mulher que passaria despercebida.
Ao fim de sua audiência dirigiu-se até a cantina e a encontrou sentada, parecia compenetrada no que estava lendo.
Aproximou-se e disse:
- será que posso lhe fazer companhia? – perguntou sorrindo.
- claro, estava esperando outra pessoa, mas acho que ela não vai se incomodar – respondeu sorrindo.
Amanda sentou e colocou sua bolsa na cadeira ao lado.
Para alguém que era uma conquistadora Vanessa parecia não saber o que fazer diante daquela mulher, que apesar de ser jovem era dona de si.


Tristeza sem fim



Em cada sorriso

Um momento

Em cada lagrima

Uma incerteza

Mas mesmo assim eu insisti

Em que o seu lugar era ao meu lado

Todos os dias

Eu estava ali

Entregando-me a você

E nada disso era importante

Até que você descobriu

Que só isso não bastaria

Queria mais,

Só que seus sonhos não eram comigo

Era com outro alguém

Então fiz de minhas lagrimas

Minha fortaleza

E de minha incerteza

Força para seguir em frente

Hoje és apenas lembrança

De um tempo

Que acreditei num amor acima de tudo

Mas que nem tudo era verdade

Apenas meu amor por você.

23/01/2013

Livro de Cabeceira




Empenho em te conhecer

Sem portas, sem trancas.

Apenas a oportunidade que se faz.

Se for paciente lerá as entrelinhas

E no final, poderá fechar o livro.

Ou deixa-la em sua cabeceira

Se assim o escolher

Será a oportunidade que me dará

De entrar em sua vida

Onde deixarei marcas,

Momentos e lembranças

E se um dia sorrir ao virar cada folha

Desse livro

Então compreenderá

Que não sou um manual

Onde te ensino a me manusear

Sou alguém

Que se permitiu amar e ser amada.



PS: para você que gentilmente deseja ler alguém, ler e conhecer sua alma.


Nota - I

Bom dia!

As pessoas com quem converso sempre sinalizam a condição da minhas sumidas, esse mês tenho aparecido mais só que não é algo que irá se estender por muito tempo.
Em muitos posts eu vejo o interesse de vocês pelos contos então vai a dica onde encontrá-los:

ABCLES, LIVRE ARBITRIO.


Como estou terminando uma faculdade e começando outra paralelamente, provavelmente deixarei este espaço, ficando a cargo da Lucy.
Acho que tem um ano mais ou menos que perdi o "toque" da escrita em si. Como a maior parte do que é escrito aqui fala sobre o amor e como ele traça seu caminho em nossas vidas, me vejo muito sem ter o que falar sobre ele.
Quem sabe quando voltar a sentir o "coração bater mais forte" e as famosas borboletas no estômago novamente, volte a este projeto que nasceu de vários momentos bons e ruins.

Agradeço sempre o carinho com que me recebem e as visitas.

Bjs
Drika

21/01/2013

Nota

Bom dia!


Bem meninas, sei que ando bem sumida principalmente no que se refere aos contos, acabo de ler um que é sem dúvida um dos melhores que li em 2013...rs, começando o ano bem.
Então, breve irei fazer uma troca de algum conto como sempre costumo fazer.
Espero que gostem da escolha e apreciem a leitura.

No mais, beijos e aproveitem para apreciar e descobrir toda forma de amor.

17/01/2013

Música e Sedução - XI




Ao sair daquela casa precisou de forças para seguir em frente, tinha sido tola ao se entregar daquela forma a uma total estranha, pior era descobrir que seu coração doía por ter sido enganada.
Uma transa casual, tudo o que abominava tinha acontecido.
Finalmente conseguira chegar em casa, queria tomar um banho e apagar toda aquela sensação que estava sentindo, vergonha, medo, raiva, e para piorar queria que não fosse verdade, que aquelas palavras não tivessem destruído seus sonhos de estar com ela novamente.
A água corria por seu corpo, à medida que passava a mão por ele lembrava-se em detalhes de como haviam se amado no banho, os lábios dela percorrendo seu corpo, suas mãos, aquele corpo quente colado ao seu. As lagrimas desciam a ponto de sufoca-la, tinha que pensar como seguir em frente.
.......
Após a saída de Juliana, Amanda se jogou no sofá e não conseguia parar de pensar na dor que virá naqueles olhos verdes, sentia-se partir por dentro.
Subiu correndo ao quarto, pegou a primeira muda de roupa que encontrara e foi atrás de Vanessa, precisava colocar um ponto final naquela relação e não poderia esperar para fazer isso.
Como o porteiro do prédio de Vanessa a conhecia não precisou se anunciar.
Ela devia ter sido avisada, pois já a aguardava na porta.
Vanessa conhecia Amanda como ninguém e aquele olhar negro parecia carregar tantos sentimentos conflitantes.
- pensei que nos veríamos amanhã – disse Vanessa
- boa noite, Vanessa, precisamos conversar – disse Amanda sem se importar se fora rude.
Vanessa sabia que a ultima briga delas havia sido culpa dela, mas eram apenas seus ciúmes falando mais alto do que a razão conhecia Amanda e sabia que quando voltasse elas teriam uma conversa turbulenta.
- quer beber alguma coisa? – perguntou
- nada, só preciso conversar – disse olhando aquela mulher que um dia havia sido a razão de sua existência.
- sou toda ouvidos – respondeu.
Amanda se levantou e começou a andar pela sala, isso denotava que ela estava aflita. Algo a perturbava deixando-a como um animal acuado. Ela sempre tivera o dom da palavra e a falta dela agora era sinal de que o assunto era sério.
- Vanessa, não podemos mais continuar com essa relação, estamos nos magoando, dizendo coisas que não queremos e pior, faltando com respeito a nós. – disse de supetão.
- meu amor sabe que sou ciumenta, mas não posso ficar sem você. – disse Vanessa sem se levantar.
- não dá mais, não sinto mais a mesma coisa, meus sentimentos por você são de amizade. – disse agora olhando para sua ex-mulher.
Vanessa agora a olhava e viu no olhar dela que tinha algo mais.
- quem é ela Amanda? Conheço você e sei quando tenta esconder algo – disse já ficando nervosa.
- isso importa? Não estamos bem, nem moramos mais na mesma casa, por que não conseguimos ficar nenhum dia sem brigar. – disse
- talvez por que você tenha essa mania de flertar com outras mulheres, sabe que não admito isso – disse Vanessa já aos gritos.
Amanda a olhou como se não acreditasse no que estava ouvindo.
- ficou louca, eu nunca havia te traído, nunca olhei para outra mulher com desejo, pois não sou dessas, alem de você me manter sobre constante vigília. Diga quando a traí? – retrucou
Vanessa sabia que ela estava certa, mas ela havia dito que nunca a tinha traído isso significa que agora ela havia feito.
- ainda não disse quem é ela. – Vanessa disse jogando seu copo na parede.
- volto a dizer, não importa. Quero seguir com minha vida, sem problemas. – disse Amanda.
- acha mesmo que pode vir aqui, terminar comigo, falar que me traiu e ficar assim mesmo? Somos sócias, temos um escritório que depende dessa parceria. – disse
- e vamos continuar assim, nossa vida pessoal não pode intervir nos negócios, somos adultas e eu quero que você seja feliz, da mesma forma que vou tentar ser. – retrucou, sabendo que haveria uma batalha pela frente.
- preste atenção no que vou dizer Amanda, não vou permitir que fosse feliz, se essa vagabunda que arranjou for esperta ela não irá dar continuidade a esse romance. – vociferou Vanessa.
Os olhos de Amanda caíram sobre ela, sabia que havia dito demais.
- não me ameace e nem pense fazer nada contra ela, pois ela não tem nada haver com nossas diferenças. – disse isso segurando os braços de Vanessa, seus olhos tinha outro brilho.
Amanda passou as mãos pelos cabelos e resolveu ir embora, nada que dissesse daria resultado.
......

Assim que viu Amanda sair, Vanessa entrou num processo de destruição, quebrou tudo o que tinha a mão, não iria permitir o fim daquela relação, amava Amanda, sabia que tinha sido tola por causar tantas brigas, mas não a deixaria sair de sua vida.
Em meio ao caos na sala ela se sentou e pensou em como conheceu Amanda.
Cinco anos atrás
Pelos corredores do fórum ela conheceu Amanda, uma recém-advogada que batalhava seu lugar ao sol. Ao contrario dela que vinha de uma família de advogados, o escritório de seu pai era bem conceituado e ela começou a prestar atenção em Amanda, ela vinha se destacando nos casos que atuava seu pai também já havia percebido o potencial dela, só que para ele era simplesmente profissional, enquanto que ela prestava atenção na mulher.
Então começou assim a tentar conquistar Amanda, a principio foi difícil, pois ela se esquivava de qualquer investida sua.

 ........


 http://www.youtube.com/watch?v=uelHwf8o7_U

13/01/2013

Música e Sedução - X



........

Assim que despertei senti um pouco de dor no meu braço esquerdo, ao olhar eu a vejo, os cabelos cobriam parte do rosto dela, como podia ser tão linda dormindo. Pode ver o lábio levemente inchado, pelos beijos e mordidas quando fizeram amor.
Levemente tirou o cabelo do rosto, sem dúvida era uma bela mulher, viu uma pequena tatuagem aparecer em sua nuca, ficou curiosa. Era um símbolo em chinês ou japonês. Ela estava completamente largada sobre a cama, uma das pernas estava esticada e a outra meio que dobrada, e parte do corpo estava coberto pelos lençóis.
Queria levantar, mas estava com receio de acorda-la.
Começou a mover seu braço levemente substituindo pelo travesseiro.
Foi até o banheiro e vestiu um roupão, antes de sair do quarto ficou olhando aquela mulher que dormindo parecia tão inocente. Mas sentia em cada parte do seu corpo o que ela poderia fazer com ela se desejasse.
Olhou para o relógio sobre a cômoda e viu que já era final da tarde de domingo, o final de semana estava no fim, com isso sabia que breve ela também iria. Poderia pedir para que ela ficasse, mas teria que conversar, afinal nada sabia uma da outra.
Foi nesse momento que o telefone tocou, atendeu rapidamente não queria que ela acordasse. Pela hora Maria já havia ido embora.
- alô.
Assim que ouviu a voz do outro lado colocou a mão sobre o balcão da mesa. Sabia que o final de semana tudo o que havia mantido fora daquela casa e longe de Juliana, viria com intensidade.
- desculpe, podemos almoçar amanha – respondeu.
- ......
- fez boa viagem? – perguntou
- .......
- hoje não, estou cansada, nos encontramos amanhã. – retrucou.
- ......
- beijo. – despediu
Mantinha a cabeça baixa, mas assim que a levantou deu de cara com Juliana, pelo seu semblante ela deve ter ouvido algo.
Antes mesmo de dizer algo, ela falou.
- preciso ir embora.
- fique – pedi
- acho melhor não. – respondeu de forma fria.
- precisamos conversar – disse.
- sobre? –
Ela estava sendo fria.
Então fui até ela e tentei pegar em sua mão e ela se esquivou.
- por favor – pedi – vamos para a sala.
Ela foi à frente e se sentou numa poltrona indicando que não queria que eu ficasse ao seu lado.
Respirei fundo e comecei a falar.
- Juliana, não sei o que ouvi, mas posso explicar.
- então diz, pois o pouco que ouvi, parecia que você não queria ver alguém.
Ela definitivamente não era uma mulher só bonita, mas inteligente também, se queria uma chance com ela não poderia mentir.
- realmente. Que tal começarmos pelo dia que nos conhecemos.
Juliana ficou calada enquanto ouvia.
- nos havíamos brigado, eu sai para espairecer e acabei indo aquela boate nunca imaginei que algo dessa forma aconteceria. Não tenho costume de fazer sexo casual.
- foi isso que fizemos? – ela perguntou
 - claro que não – falei repente – daquela noite em diante eu não consegui tirar você do meu pensamento, voltei à boate diversas vezes na esperança de te encontrar, toda vez que uma mulher parecida com você surgia eu ia atrás pensando que finalmente eu havia te encontrado.
Ela dobrou as pernas e cruzou os braços.
- depois daquela noite eu voltei para casa, ainda sentia seu gosto, seu perfume, precisava pensar no que havia acontecido. Depois de uma semana a única certeza que eu tinha é que precisava dar um jeito na minha vida.
- vocês moram juntas? – Juliana perguntou.
- não mais, nos brigávamos muito para continuarmos a dividir a mesma casa. Então começamos a morar em casas separadas, mas sempre nos encontrávamos.
Reparei quando uma lagrima desceu sobre o rosto dela. Tentei me aproximar, mas com um único gesto de mão ela descartou essa ideia.
- vocês estão juntas? – ela perguntou
Senti o ar faltar, não poderia mentir.
- sim – respondi
Então ela se levantou
- Juliana, eu preciso conversar com ela, não tive tempo, pois ela estava viajando, me dê apenas esse tempo para terminar tudo. – disse, temia que ela dissesse não.
Ela respondeu de costas pra mim.
- desconheço esse tipo de relação, onde você traí, trás para casa outra mulher, vai para cama com ela sem se importar de dizer que ela é uma transa... – as palavras saiam sufocadas.
Eu ouvi, e meu medo me fez travar.
- Jú, você não é apenas uma transa, e nunca fiz nada igual – retruquei.
- não importa, não tem ideia de como me sinto. – disse ela com a voz embargada pelo choro que segurava.
- me dê uma chance de falar com ela e acertar tudo isso – disse.
Ela me olhou, os mesmo verdes que me enfeitiçaram agora me transmitiam a dor que ela sentia, jamais quis mentir ou ocultar nada dela, mas as coisas simplesmente aconteceram.
- Jú, não faz isso, eu preciso conversar com ela.
- converse com ela, faça como quiser.
- depois poderei lhe procurar? – a pergunta, representava tudo pra mim.
Ela abaixou a cabeça e quando levantou vi as lagrimas escorrendo por seu rosto.
- deixe que eu te procuro, preciso de um tempo.
- me diz como poderei encontrá-la – implorei.
- não quero que me encontre, quando e se conseguir assimilar o que aconteceu, eu te procuro, afinal, sei onde mora.
Dizendo isso virou e subiu as escadas, poderia correr atrás dela e implorar que ela não fizesse aquilo, mas sabia que pelo olhar que me lançou nada do que dissesse adiantaria. Teria que torcer para o que aconteceu conosco fosse mais forte do que meu erro.
Ela desceu vestida e com um único olhar saiu.
Deixei meu corpo cair sobre o sofá e liberei as lagrimas que ameaçavam me sufocar, havia sido tola. Minha relação com Vanessa já havia chegado ao fim há muito tempo, mas estava acomodada, éramos sócias então uma coisa se juntou a outra.
......

http://www.youtube.com/watch?v=YqLizSABpu8

Música e Sedução - IX




.......

Juliana sentia a água descer pelo seu corpo, acompanhada pelos beijos de Amanda, tentava se imaginar sem aqueles momentos e realmente não conseguia.
A boca dela tomou seu seio e começou a brincar com ele, lambendo e chupando, só conseguia gemer diante da excitação que estava sentindo. As mãos dela tocava todo meu corpo, deixando um rastro de fogo.
Viu quando Amanda pegou o sabonete e começou a passar pelo seu corpo, massageando seus seios, sua barriga, descendo por suas coxas, subindo, colocando a mão entre suas pernas, fazendo com que ela as separasse.
À medida que ela avançava nas caricias, ela não desgrudava os lábios dos seus, meus gemidos morriam em seus lábios, quando senti tocando meu sexo que há essa hora já estava completamente molhado, meu clitóris estava duro de desejo e ela começou a massageá-lo sem pressa, fazendo um pouco de pressão que não chegava a doer, mas aumentava cada vez mais meu desejo, levantei minha perna enlaçando sua cintura, facilitando ainda mais seu toque.
Então ela sussurrou no meu ouvido.
- adoro quando geme assim. – sua voz era rouca e sexy.
Meu quadril acompanhava o toque de seus dedos, ela me invadiu de uma forma inesperada, enquanto o polegar tocava meu clitóris, ela estava num vai e vem gostoso sem pressa, me fazendo suspirar e rebolar para ela, quando colocou dois dedos eu senti minhas pernas tremerem, mas não queria parar, me agarrei em suas costas e rebolava cada vez mais, a sentindo entrar e sair de mim, eu a beijava na orelha, passando a língua e mordendo o lóbulo da sua orelha, a ouvi gemendo.
Sentia meu corpo todo tremer, então desci com minha mão por suas costas, toquei sua cintura e fui seguindo até seu sexo, o senti tão molhado quanto o meu, pois me sentia encharcar a medida que ela metia em mim.
Toquei seu sexo entrando bem gostoso nela, a ouvindo gemer a medida que a invadia, sentia seu liquido escorrer por entre meus dedos, sabia que ela estava prestes a gozar, assim como eu, a medida que ela acelerava suas metidas eu fazia o mesmo, senti todo o corpo dela enrijecer e eu rebolava cada vez mais rápido, sentia meu gozo prestes a explodir, então meti mais forte, mais forte até que explodimos juntas num gozo delicioso, senti o corpo dela tremer de encontro ao meu, sua respiração estava acelerada, e me apertava em seus braços.
Ela colocou a testa na minha e me deu um beijo demorado, ela buscava pelo ar roubado durante seu gozo.
- delicia – disse, depois do beijo.
Ela apenas sorriu, seria fácil me acostumar com aquele beijo.
Depois de finalmente tomarmos banho, descemos para comer algo, confesso que quando olhei para Maria, senti o riso vir.
Amanda me olhou e logo entendeu por que estava rindo.
.......

Senti quando ela tocou meu sexo, o primeiro momento foi de total surpresa, mas depois de puro deleite.
À medida que a sentia entrar e sair do seu sexo buscava o ar para conseguir se controlar, mas não conseguia a queria cada vez mais, e ela acelerava cada vez mais o rebolado, a incitando a meter cada vez mais rápido.
Ela a acompanhava gemendo toda vez que Juliana a invadia, sentia suas pernas tremerem, teve que encostá-la na parede e conseguir enfim se apoiar para não deixa-la sair de seus braços.
À medida que sentia seu corpo tremer, sabia que estava prestes a explodir num êxtase glorioso, então ela começou um vai e vem cada vez mais rápido, me fazendo suspirar e arquejar de desejo, quando finalmente gozei deliciosamente e senti-a gozar junto comigo, podia sentir as contrações do seu sexo pressionando meus dedos, e o corpo dela tremendo ainda colado ao meu.
A beijei, e esperei meu corpo se acalmar para só então terminar de tomar aquele banho. E foi assim que terminaram aquele banho gostoso e desceram para o café.
Depois do primeiro encontro matinal, Maria parecia estar envergonhada assim que entramos na cozinha de mãos dadas.
Viu quando Juliana começou a sorris ao ver Maria, sabia que ela havia se lembrado do que havia contado, afinal por mais que Maria soubesse da minha condição nunca havia me colocado naquela situação de hoje cedo.
Depois de tomarem o café, voltaram para o quarto, à cama ainda estava bagunçada, lembrando-se de todos os momentos que haviam passado ali.
Como não havíamos dormido muito aquela noite, resolvemos deitar. A mantive em meus braços e deixei-a encostar a cabeça sobre meus seios à medida que a mantinha colada ao meu corpo.
Então ela disse:
- caso esqueça, adorei encontrá-la.
- eu também, só não fuja enquanto durmo.
- não farei isso.
Beijamos-nos e o sono acabou nos vencendo e dormimos abraçadas.
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http://www.youtube.com/watch?v=9I9Ar6upx34&list=AL94UKMTqg-9CsTt4Tk2hy8mTxV7E9dQ7m

12/01/2013

Música e Sedução - VIII




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 O quarto era grande, uma cama de casal ficava no meio do quarto embaixo de uma claraboia que iluminava a cama.
Senti meus pés tocarem suavemente o chão, em nada se assemelhava a forma como ela beijara, seu toque era suave, o cuidado com que ela me tocava.
Seu olhar novamente em mim me fazia sentir a mulher mais desejada e sabia que estava sendo, podia sentir através de sua respiração ofegante e a maneira como olhava para meus lábios.
- beije-me. – foi a única coisa que disse.
E de novo foi quente, poderoso e avassalador, minhas pernas tremeram diante da intensidade daquele beijo, exigente, querendo resposta imediata, sua boca praticamente devorava a minha, sua língua abria espaço, suas mãos tocavam meu corpo com urgência, a suavidade cedeu espaço para a luxuria e o desejo.
Sentiu meu corpo ser colocado na cama e o corpo dela sobre o meu, enquanto seu beijo me tornava escrava, suas mãos passeavam por minhas pernas, levantando meu vestido até a cintura.
Abri minhas pernas para que ela ficasse entre elas, um convite mudo ao meu desejo latente, ela desceu seu corpo sobre o meu e começou a rebolar sobre meu sexo, e eu comecei a acompanhá-la, meu corpo pedia por ela.
Ela desceu os lábios pelo meu pescoço, beijando e mordendo, arranhando com o dente à medida que descia, depois subindo passando a língua até minha boca, me afastei um pouco apenas para tirar o vestido, ficando apenas de calcinha.
Seu olhar ficou ainda mais negro, ela se livrou da camiseta e do short ficando de calcinha, espalmei a mão na barriga dela, arranhando até tocar seus seios, subi para beijá-los, colocava-os na palma da mão e apertava, queria sentir a maciez daquela pele, à medida que chupava seus seios ela gemia e segurava minha cabeça, passei a língua em seu mamilo duro de desejo.
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Ela me levava à loucura com sua língua, sentia meu corpo tremer de desejo à medida que ela chupava meus seios, mordendo levemente, arrancando gemidos à medida que avançava em sua exploração, eu também queria provar aquela mulher.
Então inverti o jogo, deitando e tomando seus seios em minhas mãos, apertava eles com força e mordia seu mamilo assim como passava a língua sobre eles, podia ouvir seus gemidos tão urgentes quanto os meus.
Desci por sua barriga, dando beijos com leves mordidas, até chegar a sua calcinha, podia sentir o calor que emanava do seu sexo e saber que ele em breve seria meu, meu desejo aumentava, fui tirando sua calcinha e vi seu sexo lisinho, então passei a beija-la e ela se abriu pra mim, à medida que avançava em sua buceta ela se abria, agora tocava seu clitóris, chupando, prendendo entre os lábios enquanto passava a língua sobre ele, senti o corpo dela se arquear com o toque e gemer, segurava sua cintura à medida que ela rebolava na minha boca, passava minha língua por todo seu sexo ate penetra-la com a língua, entrando em saindo devagar, mexendo dentro dela, provocando, enquanto ela rebolava cadê vez mais rápido, substitui minha língua pelos meus dedos, enquanto chupava seu clitóris bem forte, em metia bem rápido nela, dois dedos depois três, ela segurava minha cabeça entre suas pernas e metia seu clitóris em minha boca, podia engoli-lo à medida que meu desejo se tornava urgente, senti as contrações em meu dedo, ela parecia prestes a explodir quando acelerei meus movimentos metendo bem forte, então sentir seu corpo se arquear e ela gritar, a senti explodir num gozo delicioso que agora bebia, de forma cadenciada, apesar de ter gozado ela continuava a rebolar em minha boca à medida que eu a chupava, forte e gostoso, fazendo com ela continuasse até gozar de novo, de forma deliciosa.

............
Foi indescritível a sensação que ela me proporcionou, se na bate eu viajei em seu toque, naquele momento eu tive a dimensão do que ela poderia fazer comigo. A trouxe para cima, pois queria sentir seu beijo.
Olhamos-nos de forma carinhosa e toquei seu rosto, ela fechou os olhos apenas para sentir meu toque.
A beijei e senti meu gosto em seus lábios e nada poderia ser tão sensual quanto aquele momento.
- quero você – foi a única coisa que falei.
Ela sorriu e disse:
- você me tem.
Por mais que quisesse ama-la naquele instante, me sentia sem forças, então deixei deitar a cabeça sobre meu colo e fiquei ali, acariciando seus cabelos, passando os dedos em seus braços e costas, sabia que nenhuma das duas iria dormir, ficaríamos ali, apreciando aquele momento, até que eu recobrasse minhas energias e pudesse fazê-la sentir o mesmo que senti.
Olhávamos pela claraboia e víamos as primeiras luzes do dia, o vermelho que tomava conta do céu, denunciava um dia de sol.
Ainda não sabia nada sobre ela, será que teria que ir embora ou ficaríamos ali.
Como se lesse seus pensamentos a ouviu dizer.
- que tal se passar o dia aqui – ela se virou ficando apoiada sobre os cotovelos enquanto me olhava.
- tem certeza? – disse olhando-a
- claro confesso que não me sinto tranquila vendo-a sair daqui. – disse de supetão.
A olhei intrigada.
- por quê?
- custei a te encontrar, não quero te perder de vista, sem antes conhecê-la.
Eu ri nunca uma frase me deixou tão feliz quanto aquela.
Beijei suavemente seus lábios e ficamos assim, perdidas uma na outra.

.....
Ficaram ali até que Amanda percebeu que Juliana havia dormido, ficou ali a observa-la.
Nada a preparara para aquele momento, ela parecia tão menina, mas sabia que era uma mulher e que mulher. Então deixou o quarto e foi até a cozinha com um sorriso nos lábios.
Se pudesse parar o tempo, aquele seria um dos momentos que guardaria para sempre.
Sem se importar que estava apenas de calcinha e sutiã desceu para cozinha, estava com fome. Assim que entrou na cozinha deu de cara com a cozinheira.
Ela gritou e deixou as panelas caírem.
Tomada de susto e vergonha, Amanda saiu correndo da cozinha direto para o quarto, devido ao barulho, deu de cara com Juliana sentada na cama.
E acabou rindo, foi até engraçado a cena Maria gritando ao vê-la só de calcinha e sutiã.
Assim que contou a Juliana o que havia acontecido para originar tanto barulho as duas se acabaram de rir, uma apoiada na outra.
E quando se olharam, seus lábios se tocaram suavemente.
- Bom dia, bela adormecida – disse Amanda.
- Bom dia sem vergonha – respondeu sorrindo.
- que tal tomarmos um café, depois posso te mostrar a casa – Amanda.
- melhor me vestir, não quero causar a mesma sensação em sua empregada – disse rindo.
Amanda riu e a pegou no colo e a levou para o banheiro, nada melhor que começar o dia com um bom banho acompanhada.
.......

http://www.youtube.com/watch?v=Dn1p3BSUMA0