12/01/2013

Música e Sedução - VIII




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 O quarto era grande, uma cama de casal ficava no meio do quarto embaixo de uma claraboia que iluminava a cama.
Senti meus pés tocarem suavemente o chão, em nada se assemelhava a forma como ela beijara, seu toque era suave, o cuidado com que ela me tocava.
Seu olhar novamente em mim me fazia sentir a mulher mais desejada e sabia que estava sendo, podia sentir através de sua respiração ofegante e a maneira como olhava para meus lábios.
- beije-me. – foi a única coisa que disse.
E de novo foi quente, poderoso e avassalador, minhas pernas tremeram diante da intensidade daquele beijo, exigente, querendo resposta imediata, sua boca praticamente devorava a minha, sua língua abria espaço, suas mãos tocavam meu corpo com urgência, a suavidade cedeu espaço para a luxuria e o desejo.
Sentiu meu corpo ser colocado na cama e o corpo dela sobre o meu, enquanto seu beijo me tornava escrava, suas mãos passeavam por minhas pernas, levantando meu vestido até a cintura.
Abri minhas pernas para que ela ficasse entre elas, um convite mudo ao meu desejo latente, ela desceu seu corpo sobre o meu e começou a rebolar sobre meu sexo, e eu comecei a acompanhá-la, meu corpo pedia por ela.
Ela desceu os lábios pelo meu pescoço, beijando e mordendo, arranhando com o dente à medida que descia, depois subindo passando a língua até minha boca, me afastei um pouco apenas para tirar o vestido, ficando apenas de calcinha.
Seu olhar ficou ainda mais negro, ela se livrou da camiseta e do short ficando de calcinha, espalmei a mão na barriga dela, arranhando até tocar seus seios, subi para beijá-los, colocava-os na palma da mão e apertava, queria sentir a maciez daquela pele, à medida que chupava seus seios ela gemia e segurava minha cabeça, passei a língua em seu mamilo duro de desejo.
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Ela me levava à loucura com sua língua, sentia meu corpo tremer de desejo à medida que ela chupava meus seios, mordendo levemente, arrancando gemidos à medida que avançava em sua exploração, eu também queria provar aquela mulher.
Então inverti o jogo, deitando e tomando seus seios em minhas mãos, apertava eles com força e mordia seu mamilo assim como passava a língua sobre eles, podia ouvir seus gemidos tão urgentes quanto os meus.
Desci por sua barriga, dando beijos com leves mordidas, até chegar a sua calcinha, podia sentir o calor que emanava do seu sexo e saber que ele em breve seria meu, meu desejo aumentava, fui tirando sua calcinha e vi seu sexo lisinho, então passei a beija-la e ela se abriu pra mim, à medida que avançava em sua buceta ela se abria, agora tocava seu clitóris, chupando, prendendo entre os lábios enquanto passava a língua sobre ele, senti o corpo dela se arquear com o toque e gemer, segurava sua cintura à medida que ela rebolava na minha boca, passava minha língua por todo seu sexo ate penetra-la com a língua, entrando em saindo devagar, mexendo dentro dela, provocando, enquanto ela rebolava cadê vez mais rápido, substitui minha língua pelos meus dedos, enquanto chupava seu clitóris bem forte, em metia bem rápido nela, dois dedos depois três, ela segurava minha cabeça entre suas pernas e metia seu clitóris em minha boca, podia engoli-lo à medida que meu desejo se tornava urgente, senti as contrações em meu dedo, ela parecia prestes a explodir quando acelerei meus movimentos metendo bem forte, então sentir seu corpo se arquear e ela gritar, a senti explodir num gozo delicioso que agora bebia, de forma cadenciada, apesar de ter gozado ela continuava a rebolar em minha boca à medida que eu a chupava, forte e gostoso, fazendo com ela continuasse até gozar de novo, de forma deliciosa.

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Foi indescritível a sensação que ela me proporcionou, se na bate eu viajei em seu toque, naquele momento eu tive a dimensão do que ela poderia fazer comigo. A trouxe para cima, pois queria sentir seu beijo.
Olhamos-nos de forma carinhosa e toquei seu rosto, ela fechou os olhos apenas para sentir meu toque.
A beijei e senti meu gosto em seus lábios e nada poderia ser tão sensual quanto aquele momento.
- quero você – foi a única coisa que falei.
Ela sorriu e disse:
- você me tem.
Por mais que quisesse ama-la naquele instante, me sentia sem forças, então deixei deitar a cabeça sobre meu colo e fiquei ali, acariciando seus cabelos, passando os dedos em seus braços e costas, sabia que nenhuma das duas iria dormir, ficaríamos ali, apreciando aquele momento, até que eu recobrasse minhas energias e pudesse fazê-la sentir o mesmo que senti.
Olhávamos pela claraboia e víamos as primeiras luzes do dia, o vermelho que tomava conta do céu, denunciava um dia de sol.
Ainda não sabia nada sobre ela, será que teria que ir embora ou ficaríamos ali.
Como se lesse seus pensamentos a ouviu dizer.
- que tal se passar o dia aqui – ela se virou ficando apoiada sobre os cotovelos enquanto me olhava.
- tem certeza? – disse olhando-a
- claro confesso que não me sinto tranquila vendo-a sair daqui. – disse de supetão.
A olhei intrigada.
- por quê?
- custei a te encontrar, não quero te perder de vista, sem antes conhecê-la.
Eu ri nunca uma frase me deixou tão feliz quanto aquela.
Beijei suavemente seus lábios e ficamos assim, perdidas uma na outra.

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Ficaram ali até que Amanda percebeu que Juliana havia dormido, ficou ali a observa-la.
Nada a preparara para aquele momento, ela parecia tão menina, mas sabia que era uma mulher e que mulher. Então deixou o quarto e foi até a cozinha com um sorriso nos lábios.
Se pudesse parar o tempo, aquele seria um dos momentos que guardaria para sempre.
Sem se importar que estava apenas de calcinha e sutiã desceu para cozinha, estava com fome. Assim que entrou na cozinha deu de cara com a cozinheira.
Ela gritou e deixou as panelas caírem.
Tomada de susto e vergonha, Amanda saiu correndo da cozinha direto para o quarto, devido ao barulho, deu de cara com Juliana sentada na cama.
E acabou rindo, foi até engraçado a cena Maria gritando ao vê-la só de calcinha e sutiã.
Assim que contou a Juliana o que havia acontecido para originar tanto barulho as duas se acabaram de rir, uma apoiada na outra.
E quando se olharam, seus lábios se tocaram suavemente.
- Bom dia, bela adormecida – disse Amanda.
- Bom dia sem vergonha – respondeu sorrindo.
- que tal tomarmos um café, depois posso te mostrar a casa – Amanda.
- melhor me vestir, não quero causar a mesma sensação em sua empregada – disse rindo.
Amanda riu e a pegou no colo e a levou para o banheiro, nada melhor que começar o dia com um bom banho acompanhada.
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http://www.youtube.com/watch?v=Dn1p3BSUMA0

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