09/11/2011

Vida Amorosa




Quem vem sempre por aqui já percebeu que andei sumida, isso se deve a um bloqueio e falta de inspiração. Sempre acreditei que o amor fosse uma válvula constante de inspiração, mas começo achar que a magoa que vem desse sentimento tão bonito seja o que impulsiona a escrever, de maneira tão forte.



Ainda acredito no amor e sei que nem sempre é um mar de rosas, afinal estamos sempre evoluindo aprendendo com erros e acertos, fazemos concessões quando amamos, mas o amor também tem aquele lado egoísta, que deseja receber o mesmo tipo de carinho dado, afinal se estamos em uma relação onde os sentimentos são compartilhados, o que nos faz viver sem isso? Tenho pensado, revisto conceitos e confesso que já não sei se o amor deve ser assim tão cego e tão dado, afinal depositamos esperanças de ser feliz na pessoa que esta conosco, mas e se essa pessoa não sabe ou não consegue entender esse sentimento? Chegamos sempre a um denominador comum, “nós” somos nós que erramos quando acreditamos que nossa felicidade vem atrelada a outra pessoa, quando na verdade ela deve vir de nós mesmos e a outra pessoa deve ser apenas um complemento. E ao fim de cada relação sempre culpamos alguém, é mais fácil jogar essa culpa no outro, mas e a nossa parcela de culpa? Afinal erramos continuamente toda vez que deixamos nossos sentimentos serem maiores pela outra pessoa do que o nosso por nós mesmo. Há quem discorde do que estou falando, então eu digo se alguém tem outra forma de pensar e encarar isso, poste ai.





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