Falar sobre amor é fácil o complicado na verdade é não deixar que ele mude diante de tantos acontecimentos. Cada dia parece uma coisa.
Quando o amor era simples, quando era fácil dizer eu “te amo” e via nos seus olhos os mesmo sentimentos, hoje eu me reservo, pois já não vejo mais o que via antes.
O brilho, o desejo, o prazer que antes era parte de você.
Hoje seu olhar não me diz nada, como se eu esperasse apenas uma chance de ser eu, eu fico a esperar.
Mas agora, por minutos ou segundos, vejo a mulher por quem me apaixonei, mas tão rápido ser substituída, pelo crispar de sobrancelhas, a boca cerrada em sinal de exasperação, a falta do toque, o desejo de ir embora.
Tudo isso me faz ver que não existe mais a vontade de estar junto, se existem mudanças, uma é reação da outra.
Às vezes me pergunto, porque tem sempre que haver outra pessoa entre nós parece que não temos o que conversar, quando na verdade sinto falta de você, sinto falta de quem éramos.
Sinto falta de quando era fácil pra você pegar na minha mão, ou me beijar, sinto falta da sua vivacidade, das brincadeiras, das respostas rápidas, sinto falta de tanta coisa, que confesso pareço esperar que você volte, para que eu possa voltar também.
Afinal sinto medo de entregar novamente a você para ter tudo àquilo que acreditava que representava algo, ser jogado fora como se não fosse nada.
Assim como você sinto mudanças, mas não sei se está disposta a ouvir, que eu não sou a única que muda, pois já não te sinto minha como foi um dia.
Nostalgia
Dos velhos tempos
Onde tinha você só pra mim
Seus beijos
Seu toque
Seus pensamentos
Tudo que fazia vertia para nós
Hoje te encontro dispersa
Amando uma ilusão
Desejando um sonho
Tocando o vazio
Nem mesmo te sinto
Se hoje diz que ama
Já não acredito
Pois não demonstra
Simplesmente não é nada
É apenas aleatória sua dedicação
Vem à medida que deseja
Mas não sou eu quem você deseja
Mas o momento
Ao final dele
Tudo se vai assim como eu.
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