Costumo falar do que observo e às vezes falar de como me sinto.
E quando penso no que sinto, me
vejo perdida em dois momentos: um quando era capaz de me apaixonar belo mais
belo sorriso e saber que faria qualquer coisa que pudesse para que fosse para
sempre. E agora onde me pergunto como eu faria para me sentir como antes.
Antes de construir esse muro pelo
qual não consigo transpor, onde vivo entre o passado e o presente, onde anseio
por voltar a viver, onde o sorriso seja tão fácil quanto antes, mas que no
momento, tantas incertezas me consomem.
Como posso acreditar num amor
onde se doa, onde você respeita, se dedica, e faria tudo sempre para fazer
alguém feliz, quando a pessoa que depositava todas as esperanças de um futuro,
simplesmente foi à pessoa que mais mentiu.
Sinto-me presa a magoa que ainda
me consome ao descaso com que o amor foi tratado e no final, apenas viro as
costas e sigo em frente, como se um dia eu pudesse olhar e me ver novamente. Onde
eu sinta que possa sentir meu coração disparar e minhas mãos suarem.
Quem quero enganar quando na verdade
sei que seu amor foi minha melhor ilusão e que ela me mata aos poucos,
tornando-me tão descrente a um sentimento tão magnífico.
Queria dizer o tanto que lhe
odeio, mas não posso negar tudo àquilo que um dia me fez desejar, não posso
mentir pra mim, quando na verdade eu espero apenas esquecer.
Um dia gostaria de acordar e
saber que valeu a pena, mesmo que tenha feito meu melhor ele nunca foi o melhor
para você.
Talvez eu possa me redescobrir ou
voltar a sonhar com um amor que sempre desejei pra mim, que hoje parece tão
distante de tudo que sempre quis.
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