29/03/2012

Dona do Tempo



Quisera ser a dona




Do Tempo


E poder congelar por um milésimo



De segundos



As lagrimas que rolar em seu rosto



Num gosto amargo da saudade



E de um sonho desfeito



Quisera saber a imensidão



Da dor que assola sua alma




Incompreendida




Que chora por alguém que se mantém




Distante e fria




Que o único momento seja




Apenas o adeus de uma saudade




Eterna




Enraizada dentro do seu peito




E pudesse arrancar tudo isso de você




E transformar




A dor em alegria




Sua desesperança em esperança




A perda em vitoria




Gostaria de aninhar-te em meus braços




E te fazer minha




Mas para que esqueça tudo aquilo que te fizeste




Triste e dura




Mas que pudesse sorrir




E com esse brilho, ganhar força




E vencer barreiras




Estas que colocastes para si mesma




E que não consegue transpor




Mas seus medos são terríveis e me afastam




Deixando com que eu veja apenas suas costas




A cada gesto de despedida




Ainda assim, estarei aqui




Quando precisar de um ombro




E quiser apenas gritar




Ainda ouvirei




Mesmo que não sejam as palavras de amor




Que gostaria tanto de ouvir


Nenhum comentário:

Postar um comentário