28/08/2010

Nevoa




Ela nasce na escuridão da noite, e invade a floresta, serpenteando por entre as arvores como quem fareja, procura e fica ali a espreita de uma presa. E nesse momento você entra com o vestido branco esvoaçante se enroscando entre as pernas, com os pés descalço, caminha rapidamente olhando ao redor como quem procura e pede por algo. Então do nada você a encontra, em meio à clareira cercada pela nevoa ali ar te esperar, com a mão esticada esperando a sua, seus passos antes calmos, ganham asas e correm ao encontro dela, se atirando naqueles braços que a acolhem, elevando o rosto para ver aqueles olhos negros que a remetem ao desejo, sua boca treme, ansiando pelo seu toque, e do nada ela se apossa de seus lábios rubros e desejosos, com sua língua invade cada parte de sua boca, suas línguas se buscando, entrelaçando, enquanto as mãos dela a envolvem pela cintura, trazendo para si, seu corpo delgado, e com a mão toca suavemente seu pescoço, descendo até a alça do vestido e sua boca acompanhando aquele gesto, até beijar seus ombros desnudos, seus gemidos pode ser ouvido dentro daquele silencio e mais ainda, quer aquele corpo, aquelas mãos, que agora, levantam parte de seu vestido, passeando por suas pernas, num gesto lento e torturante, apertando sua nádega, fazendo arquear o corpo e procurar o outro, que parece uma rocha diante do seu, que queima como lava, esperando o próximo gesto.

Que não demora a acontecer, quando ela desce, seu vestido até a cintura. E toma seus seios rijos com as mãos espalmadas, apertando-os, beijando, chupando o bico do seu seio com se fosse uma criança a mamar, cada vez mais forte, arrancando mais gemidos de sua boca, fazendo suas pernas bambear a ponto de procurar apoio, e mansamente se vê depositada ao chão, cercada pelas folhas caídas das copas das arvores, e sente ela se colocar sobre seu corpo, e mais uma vez, geme alucinada, pois sabe que tudo era para ela, só ela podia fazer seu corpo queimar daquele jeito. E de uma única vez, sente sua calcinha ser arrancada de seu corpo com um único puxão, sendo rasgada em uma única tira, e sente os dedos dela procurando seu sexo, já molhado e desejando aquele toque.

Seu corpo tremia diante daquela ousada busca, e se abre, desabrochando como uma rosa, que vê suas pétalas, serem acariciadas com maestria, e mais uma vez se abre, esperando quando ela desce com a boca faminta, buscando seu sexo encharcado, sendo devorada pela língua faminta que não para, lambendo e mordendo seu clitóris, duro e desejando mais, quando seu grito ecoa pela noite vê que ela foi tomada por uma fome alucinada, e mais uma vez se vê diante daquela mulher que a consome, que invade seu sexo, invadindo com os dedos, abrindo espaço, mexendo, a torturando, fazendo seu corpo se contorcer de tesao, esperando que no meio da noite, ela se aposse de tudo o que é seu, e como se lesse seus pensamento, ela a penetra com o dedo, molhando no mel que escorre por entre suas pernas, molhando a relva.
tudo que deseja, e ser tomada de forma violenta, pois seu desejo a enlouquece, como quem ouve seus pensamentos, ela começar a invadir mais rapido e com mais força, sussurando seu desejo de faze-la mulher, e com remetidas cada vez mais inensas, sente seu corpo se curvar e dobrar como esse ganhasse vida.. e explodir num gozo etereo, fazendo seu corpo tremer violentamente e continuar gozando a medida que se vê invadida...

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