29/05/2011


Vejo a mar dividir-se em dois


Onde mora o amor calmo e companheiro

E outro onde fica a luxuria e os desejos mundanos

Ainda que procure o porto seguro

Meu ser sempre encontrara abrigo nas tempestades

Ainda que anseie pelo seu toque calmo

Jamais esquecerei as noites de tormenta

Ainda que sinta em ti todo meu anseio

Também espero que esse amor se solidifique

Transforme-se em muralha e tormenta

E faça com que

Eu deseje não apenas a calmaria

Mas os momentos de turbulências

E ainda que veja em seus olhos o amor

Eu também o sinta em seus atos

Quero apenas um mar

Revolto que sossegue na mudança da lua

Que seja meu porto e meu naufrágio

Apenas em um quero encontrar todos.

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