29/05/2011

O Jogo da Vida


Às vezes encontramos meios de levar a vida, simples, complexas ou em banho Maria (cozinhando o cristão). E ela dá tantas voltas que não temos tempo de nos segurar e quando percebemos estamos no olho do furacão.

Sempre falei de amor, pois esse sentimento que enternece minha alma, me ativa os pensamentos e faz com que eu desejo todos os dias amar.

Nem sempre nos deparamos com um amor, mas sim com corações frágeis que requerem nossa atenção, então você se envolve se vê ali, parado e apaixonado. E quem irá cuidar do seu coração, quando constatar que tudo não foi sua mente quem criou. Não existe meio termo quanto ao amor, você sente ou não, só não podemos confundir amor com sexo, desejo, luxuria ou solidão.

Os dias passam e com eles vem uma leve brisa que me toca profundamente, mostrando-me que o dia trás consigo o desfecho de uma fantasia.

A minha talvez, mas ainda assim vou vivê-la, não sei o que o futuro nos reserva.

O amor a quatro mãos ou ilusão a duas.

Um jogo de cartas marcadas, onde existe o “sim” e o “não”.

Sem talvez, quem sabe, um dia, certamente, eis a questão.

Um dia tudo irá clarear e no final do túnel se fará luz, se ela me cegar é porque fatalmente enganei meu pobre coração, agora se ela for mansa e vier aos poucos, saberei que encontrei a razão de minha vida, que lá no final o clarão do farol, me mostrará meu porto seguro. E então poderei parar de velejar por mares turbulentos e ancorar para todo sempre.

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