22/06/2010
Quisera ser a dona
Do Tempo
E poder congelar por um milésimo
De segundos
As lagrimas que rolar em seu rosto
Num gosto amargo da saudade
E de um sonho desfeito
Quisera saber a imensidão
Da dor que assola sua alma
Incompreendida
Que chora por alguém que se mantém
Distante e fria
Que o único momento seja
Apenas o adeus de uma saudade
Eterna
Enraizada dentro do seu peito
E pudesse arrancar tudo isso de você
E transformar
A dor em alegria
Sua desesperança em esperança
A perda em vitoria
Gostaria de aninhar-te em meus braços
E te fazer minha
Mas para que esqueça tudo aquilo que te fizeste
Triste e dura
Mas que pudesse sorrir
E com esse brilho, ganhar força
E vencer barreiras
Estas que colocastes para si mesma
E que não consegue transpor
Mas seus medos são terríveis e me afastam
Deixando com que eu veja apenas suas costas
A cada gesto de despedida
Ainda assim, estarei aqui
Quando precisar de um ombro
E quiser apenas gritar
Ainda ouvirei
Mesmo que não sejam as palavras de amor
Que gostaria tanto de ouvir.
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