Ainda que eu pense mil coisas
Jamais irei compreender a mente humana
E como ela se liga ao coração.
Ainda que pare e pense
Não consigo deixar de sentir
As idas e vindas de um amor desperdiçado
E se um dia eu lutar por um amor
E sentir que não é o mesmo que me toca o coração
Irei lamentar a ilusão na qual vivi
Onde eu apenas sentir
Desejei tocar
E me senti longe de tudo aquilo
Que sempre desejei
Um amor real
Que me fizesse ser mais que uma lembrança
Mas que fosse um presente constante.
Hoje o tempo passa
Mas as velhas marcas não se apagam
Deixa em mim a tristeza de velhas
Tentativas e de falsos acertos
E nada mais faço que me enfiar num buraco escuro
Onde posso me cercar de meu medo
E dele fazer meu escudo
Que nunca mais sofrei por amor.
Fecharei meus olhos a tudo
E deixarei meu coração distante
Para que não sofra a desilusão de falsas palavras
Nem falsas promessas.
Pouco a pouco compreendo
Que vim para apenas passar
Não para ficar ou marcar alguém
Com meu nome ou meu toque
Vim apenas para aqui estar sem destino
Sem propósito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário