05/12/2010

Incertezas

Desconheço em ti as certezas do amor



Visto que de maneira dúbia


Priva-se de me amar


Com seu jeito meigo você me cativa


Mas sua razão me repele


Seus instintos se tornam falhos


Quando digo que te amo


Sem que tenha medo de se entregar


De traçar ao meu lado caminhos por muitas vezes


Diferentes daqueles tão sonhados


Por receio ou rebeldia


Você luta com sua razão e emoção


Transforma meu amor


Em algo secundário


Que esta ali a medida


Que precisa e quando não


O deixa de lado para que não a incomode


E não se choque com sua realidade


Então “será” que vale lutar por um amor


Que desconheço


Que não sabe quem sou


Que nem mesmo sonha comigo


Que deseje meu toque


Que apenas aguarda


As incertezas


Se tornarem certezas


De que nunca abrirá mão de si


Para construir um “nós”.

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