29/04/2013

Amai-vos uns aos outros....





Amai-vos uns aos outros


Quem nunca ouviu estas palavras? Claro que em algum momento de nossas vidas elas foram faladas, ouvidas e até mesmo pregadas.
Eu as ouvi recentemente quando estava na missa de dias de uma familiar. O sermão foi bonito, o amor incondicional foi exaltado e enaltecido.
Assim como o perdão, afinal quem nunca foi magoado pelo “dito” amor?!
Eu, você o colega do lado, todos passamos por um momento onde o desespero, a descrença e tudo o que poderia nos tornar infelizes foi capaz de nos lançar ao mais fundo do poço, quando o assunto é amor.
Existem, aqueles que amam mais, menos, que são incapazes de se importar com os sentimentos alheios, assim como tem aqueles que se doam, se entregam de forma tão altruísta que parece nem ser real.
Bem, não sei se posso dizer que sou capaz de perdoar como foi pregado, mas posso afirmar que posso tentar esquecer e seguir em frente. Às vezes demora, mas tudo tem um sentido de ser.
Eu prefiro seguir em frente a deixar que a minha vida fique em suspenso, a espera de um milagre. Pois é um “milagre” encontrar a pessoa certa, afinal de contas, nem sabemos o que é certo, quem dirá a tal pessoa “certa”.
Aprendemos com tudo, com as passagens, com os beijos infantis, com as brincadeiras de adolescente, com o querer de adulto. Somos humanos e queremos tantas coisas.
Principalmente no que se refere ao “amor”, ser feliz, dividir, construir.
Por isso estamos sempre quebrando a cara, conhecendo, flertando, fazendo charme, vai que um dia desses “pimba”, nos acertam em cheio. Se não for o amor que pelo menos seja algo interessante, já que ficaremos com um galo ou um roxo dependendo de onde esse “pimba” irá acertar.
No mais, nunca deixei de acreditar no amor, mesmo ele tentando veementemente provar que não vale a pena, talvez eu precise continuar batendo com a cara na porta..rs.
Repensar as atitudes, o que fazer ou não, se doar ou não, amar ou não. Fica ai.. Quem sabe um dia, uma noite ou nunca, eu tenha minha resposta.

Bjs.

25/04/2013

Música e Sedução - XXI







.....
Cristina estava sentada aguardando para ser atendida. Enquanto isso seus pensamentos teimavam em voltar para sua vida anterior, ao lado de Juliana.
Um tempo em que havia sido feliz, mas por fraqueza acabara se envolvendo num jogo de sedução.
Quando conhecera Juliana, havia se encantado por aquela mulher tão simples, que tratava todos da mesma forma. Quando estagiara no hospital e conhecerá a famosa doutora, ficara de quatro.
Ela passava por ela no hospital e parecia trazer um frescor novo. Mas sabia o quanto ela era eficiente e profissional, que dificilmente misturaria sua vida pessoal com a do trabalho. Apesar de ser uma mulher muito bonita e feminina, as pessoas comentavam sua opção sexual, coisa que muito havia lhe interessado, apesar de arrancar suspiros de homens e mulheres.
O tempo que estiveram casada pensava que tinha tudo, mas acabara se envolvendo com uma mulher no bar. Aquela noite foi o fim do seu casamento.
Ainda lembrava-se do olhar de fúria, a magoa e depois o desprezo quando foi até a casa buscar suas coisas, tentara uma reconciliação, mas Juliana não queria nem mesmo ouvi-la.
E o pior que nem mesmo havia ficado tanto tempo com a mulher que fora o pivô do fim de seu casamento.
Aquela noite, ela se deixou envolver por aquele jogo de sedução, a mulher do bar sabia o que dizer e fazer. Estava cansada e sentia que Juliana se doava mais ao trabalho, mas quando a conhecerá já era assim.
Foram às trocas de olhares e depois à bebida oferecida, quando percebeu, já estavam num motel qualquer da cidade, a loira simplesmente conseguia tirar seu fôlego, seus beijos eram exigentes, e o sexo era excitante.
Suas mãos percorriam o corpo daquela estranha, suas unhas passavam por suas costas, sabia que deixava marcas naquele corpo perfeito, mas já não era mais dona de seus sentidos.
Quando sentiu a loira tomar conta do seu corpo, se apossando de cada pedaço exposto, apertando seus seios, mordendo e chupando, arrancava gemidos cada vez mais altos, apesar da dor, ela queria mais.
E foi assim a noite inteira, elas se usaram mutuamente, se deram prazer de uma forma selvagem. Quando acordou na madrugada, viu a mulher ao seu lado, as marcas em seu corpo foi que se deu conta de que teria que ir para casa. Levantou-se e foi pegar suas roupas jogadas pelo chão.
Quando entrou no banheiro e se olhou no espelho é que viu que não era a única com marcas pelo corpo, havia roxos espalhados por seus seios, pescoço, os lábios inchados pelos chupões e mordidas. Vestiu-se rapidamente, voltou ao quarto e olhou novamente para aquela mulher que havia lhe dado horas de prazer maravilhosas, só que agora teria que encarar seu mundo real.
Assim que pegou o celular dentro da bolsa, viu várias ligações e algumas mensagens. Graças a Deus a última dizia que ela estaria no hospital àquela hora. Assim que conseguiu pegar um taxi, foi até o bar onde deixou o carro e rumou para casa. Sua preocupação agora era esconder aquelas marcas e ter uma boa desculpa pelo seu sumiço.
Assim que chegou ao apartamento, percebeu que não tinha ninguém, o silêncio era um contraste para seus pensamentos que estavam em ebulição.
Entrou imediatamente no banho, queria tomar um banho e tirar do seu corpo aquele perfume que era apenas mais um indicio de que não passara a noite só, depois tentaria cobrir as marcas e passar uma pomada para suavizar os roxos.
Saiu do banheiro enrolada na toalha, foi quando a viu sentada na cama com suas roupas na mão. Assim que seus olhares se cruzaram sentiu um frio tomar conta de todo seu ser. Então ela se levantou e caminhou até onde estava de um único puxão ela arrancou a toalha de seu corpo.
Olhar dela se arregalou, ela colocou a mão na boca como que para abafar seu susto pelas marcas que via.
- Juliana. – comecei a falar
Mas assim que ouviu minha voz, ela simplesmente se voltou seus olhos estavam rasos d’água.
- vamos conversar – tentei segurá-la.
- não encoste em mim. - Suas palavras saíram baixas, mas frias.
- amor!
- amor, - ela cuspiu as palavras – onde esteve? Fiquei preocupada, mas sou burra, posso ver exatamente o que andou fazendo.
Ela disse isso jogando as roupas que ainda segurava nas mãos.
- esse cheiro de perfume, ela deve ter dinheiro pelo menos, pois não é um perfume qualquer.
- Juliana, me ouça. – ainda tentei falar.
- não quero ouvir nada, estou vendo em seu corpo, na sua boca. Eu quero que saia desta casa.
- amor, vamos conversar.
- saia – o grito de Juliana não deixava duvidas de sua raiva. – vou voltar ao trabalho e quando voltar não te quero aqui, leve tudo, ou jogarei tudo fora.
Ela sabia que não conseguiria convencê-la do contrário, teria que esperar ela esfriar a cabeça.
A viu sair do quarto chorando, jogou as roupas no chão e sentou na cama, colocando a cabeça entre as mãos pensando no que havia feito.
Iria para um hotel e depois pegaria suas coisas, quando voltasse esperava conseguir conversar com Juliana e tentar acertar as coisas.
Deixou passar uma semana antes de um contato, qual não foi a sua surpresa ao saber que sua entrada no prédio que moravam estava bloqueada e suas malas com tudo o que tinha estavam com o porteiro apenas aguardando que fosse buscá-las. Ao tentar forçar sua entrada, o porteiro imediatamente acionou os seguranças.
.......

17/04/2013

Caminhos que nos levam para o Amor

Vou postar bem aqui o link que levará vocês direto para o site do conto. Ele é maravilhoso. 

Infelizmente meu PC foi formatado e perdi tudo.

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=16369217&tid=5593167208191934560

Desculpe o transtorno e deixar vocês aguardando.

bjs

13/04/2013

Quando tudo era saudade!




Quando tudo era saudade!

Eu me perdi em cada momento nosso

Vi-me ali, ainda sentada entre as pedras

Segurando aquela que foi o símbolo do nosso amor.

As ondas eram como um sussurro diante dos meus pensamentos

Eram suas palavras que me mantinha firme

Que me fez lutar por nos

E quando vejo,

Foi você quem partiu

Deixando para trás

A lembrança do dia mais feliz da minha vida

Quando ouvi seu “sim” soube que estaríamos juntas para sempre

Mas o tempo passou

E tudo o que havíamos planejado caiu por terra

Não por medo ou vergonha

Mas porque não sabíamos mais como fazer

Para segurar o tempo

O tempo que ainda me restava ao seu tempo

Aos poucos vi seu sorriso morrendo em seus lábios

E aquele doce olhar se apagando

Não me deixando escolha

Eu a estava perdendo

E nada poderia fazer

Nada que tivesse ao meu alcance,

Seria capaz de deter os segundos que ainda nos restavam

Então docemente

Seus lábios tocam minha face

E num beijo doce

Eu sinto o seu Adeus

E desmorono

Sentindo o vazio de Minh ‘alma.

Ainda que não estejas aqui

Meu amor por ti

Será eterna

Assim como todas as lembranças

Que invadem meu peito

Toda vez que meus olhos recaem sobre nossa cama

Que foi nossa cumplice em todos os momentos de amor

De alegria, de tristeza

Em ti, depositei a esperança de ser feliz

Em ti, guardei o único sentimento capaz de mudar tudo

09/04/2013

Que és Tu




Quem és tu
Que toca meu coração
Endurecido pelo tempo
Que faz um sorriso
Nascer de lábios
Que são como cela
Da felicidade.

Quem és tu
Que simplesmente
Acolhe com ternura
Minha negativa
E tenta invadir minha vida
Quando tudo o que desejo
É que se vá

Quem és tu
Que simplesmente
Faz ruir toda minha
Fortaleza de dureza
Com um simples sorriso
Que com um afago
Faz com que queira ir além
E descobri
O que ofereces.

Quem és tu
Que me norteia com palavras doces
Com gestos galantes
E ao mesmo tempo
Não deixa que eu me afunde ainda mais
Na tristeza de minh’alma?

Se és tão persistente,
Faça com que eu queira
Deixar meu coração em tuas mãos
Demonstre por mim
O que não consigo mais me permitir
Ame-me e deixe que eu amoleça
Que a vida entre de novo em meus pulmões
Com um simples beijo
Faça-me viver.