17/07/2010

Solidão da Alma

Em algum ponto o circulo se fecha



E ainda me encontro perdida


Em meio a sensações e medos


Sinto que o tempo se esgota


E a saudade aperta o meu peito


Transformando o medo em receio


De que ao final dessa estação


Eu não estarei em seus braços


E nem mesmo estarei em seus planos


A certeza que habita em meu peito


E de que pouco a pouco


As sombras da incerteza


Fecha suas garras sobre meus sonhos


E os esmaga


Como se nada fosse


Alem de uma ilusão


Criada por um coração solitário


Que anseio por um minuto a mais


Prender o amor


E fazer dele sua morada


Mas o que vejo


É que meu sonho


Difere do seu


Até que ponto não sei


Mas, ainda ousei sonhar


Que seria feliz novamente


E essa felicidade


Escapa por meus dedos


Como areia fina do tempo.

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